o beijo que não te dei
é menor
que o reino que nos fomos dados
só tu não sabias a mística que existia
entre os meus lábios e a carcaça viva
eu alimentei teu coração entre trocas concedidas
tu podes enxergar a luz que lhe dei?
tu deves te alimentar do mesmo prazer invisível:
quando o pulmão pulsa forte e intenso
quando o cérebro treme e ejacula
quando das tuas partes íntimas o plasma cresce
o reino
quando não te abandonaremos
porque sou vários
e tu também, não vês?
desce os joelhos à legião
que te acolhe
(olhe ao redor porque sentiste que te tocarão no futuro os ombros: e era tu)
podes ver que estás marcado
e reconhecido na escuridão
por que eu cheguei? por que estava em teu destino?
e por que vieste-me de presente
por que perguntas se agora somos um-sem-volta
a tua alegria elevou meu espírito fantástico
não te angusties pelo que já és
alimento
és
e sendo nossa parte cuidaremos (tu e nós) de ti mesmo:
renderemos ao grande final
todas as rebeliões
hail, diga a ti
hail, diga a mim
hail, diga-nos
(e sorri, soldado, sorri)
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