domingo, 10 de maio de 2009

Vampiro-te

desta tua concórdia
impliquei feitiços pueris-viu? que as virilhas tuas sangram feito um vício de não me esquecer
ah, quantas vezes sorrirei ao dócil espelho das paixões
for
ma
ta
ções
desesperadas de apego: ban con g bang.

esta agulha inesperada que te lacrimeja em gotas
de porra ou lágrimas, há que me importa se me im-portei em ti
devagar e manso
como sempre cobra no teu sibilo: vou te contar de tantas outras formas
em que forcei teu espírito e paz

se te morro perco a fome
mato amarelo de outono corre fresco em ti a força consome
morte depravada de certas bactérias e nódulos em ti
conforme a gargalhada é que te consumo
no teu desejo: pensa, pensa em mim: e eu dentro-furo
me alimento-te.

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