segunda-feira, 18 de julho de 2011

Eu vivo.

que em guerra
vencemos

e nela, nunca mortos
por que vivos em tua lama
somos

por que vivos em teu sangue
vivemos

e nele: seguramos o infinito

por estar dito: em cujo dito nunca houve escrito
que éramos muitos e chegamos

que eu era um
e em ti fiz pacto

como unha e agulha se atingem.

eu vivo
nós vencermos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Venci.

Desta vez
que venci.

te matei não apenas
mas enterrado e morto
mais
o
espírito.

o que dói já doeu
de te partir
de nós: quéra maior
de
mim.

O espírito enfraquecido após a morte do adversário chora.
E em poucos momentos, depois de uma tamanha batalha
talvez, pela alegria do acontecido, tenha se recuperado
rápido demais.

- que a vitória nos dá teu éter a nós.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

próximo ao fim

quer dizer, dragão
aceita o pescoço e a mucosa

que lhe entrego
sem forças
que me entrego

e este sacrifício
una
daquilo em que o espírito era sombra
e mostra: ao menos, a derrota.

se esta é a fraqueza
nítida da
morte.

(minha morte).

se já morri
há tanto aqui