Receba-nos
porque somos
vários
Conceda-nos
de teus sonhos e vícios
Doe-nos
a carne e os ouvidos
Receba-nos
porque somos
muitos em comunhão
e teu corpo úmido
perpétuos
possuímos - possas tu
unir
t
e
u
espírito único.
Espia-nos
e em expiação
farás parte
Porque cuidamos
de teus sigilos
e neles estamos vivos.
(nós e tu)
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
segredo
que o meu segredo
fosse nosso
em te matar aos poucos
e aos porcos
longe de mim
e tão próxima
a separação.
habitam-nos a guerra e a ferida
ou não sabes, que são nossos
o
dia do Cão.
nem à luta vou
porque estás ferido
ouço: teu último grito.
e lamentava, por pouco, não ter
segurado teus ombros: tão cansados secaram
prometo-lhe ainda
toda a dor
porque o vampiro sou eu
e tu ainda
prometo-lhe
não deixar uma gota do teu sangue
em mim
ou por dentro
até a morte
me despedir em silêncio.
fosse nosso
em te matar aos poucos
e aos porcos
longe de mim
e tão próxima
a separação.
habitam-nos a guerra e a ferida
ou não sabes, que são nossos
o
dia do Cão.
nem à luta vou
porque estás ferido
ouço: teu último grito.
e lamentava, por pouco, não ter
segurado teus ombros: tão cansados secaram
prometo-lhe ainda
toda a dor
porque o vampiro sou eu
e tu ainda
prometo-lhe
não deixar uma gota do teu sangue
em mim
ou por dentro
até a morte
me despedir em silêncio.
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