sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Império II


e em todos os nomes santos
crescemos

onde os símbolos criaram
fincamos.

que do aviso prévio que lhes demos da chegada ou partida vitoriosa
(nosso sinal é o silêncio)
que da transição constipa as narinas e o hálito maldito
(por nos maldizerem o rosto)

posto sermos união em vários
e vários
por todos os lados

e todos os lados são muitos
e todos os lados também são dois

como a glória sobre o espírito santo.
a vitória sobre o humano: desista à luta e entrega o riso
nosso de cada dia
oremos por nós e nós por tu
posto sermos mil nomes
e os santos nus.

(foram colocados aos teus pés, legionário: vem)

longa vida viveremos
a partir de então.
porque nós chegamos
porque nós estamos
conosco.

Nesta hora em que enfrentas o caos Lembra, feiticeiro, dos teus sonhos O lamento da antiga seita adornou o nosso Futuro iniciado Em mais de Três lados.

domingo, 21 de novembro de 2010

Império


sim
filhos de todas as noites
e putas

e sacerdotes
e
sombras

e mortais.

sim
filhos dos fortes

o império
chegou
nós
que por milênios ousamos-nos
esconder
crescemos.

os dias deste pé
fincaram: e hasteia-nos
a vitória.

(aqui)

por quatro mundos
urgimos
por quatro mundos
lutamos
e quatro mundos
unimos

(em nós)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lembrança

de que mil fracos não matam um leão.

de que, nós, legionário, estamos aqui.

de que, nós, legionário, não aceitaremos revange de doidos nem doídos:
nós somos uma.

nós nos lembraremos dos dias sem fracasso
nós nos ergueremos sobre os coitados
e sobre os coitos nós reteremos
ópio.

lança, legionário, a tua fúria contra os desperdiçados
e aceita a única força: da vontade telemita

não me verás um, por entre as imagens
(todas nossas)
e se derrete a face do opressor: é porque queimamos
bem:
- lembre-se do futuro em que te
uniremos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

este era o início.


este era o nosso início
começado antes de ontem
e no futuro póstumo: os termos da lei
em que a vontade é nossa
e nosso reino é.

este era o início dos anos dourados de sangue
e calor que a nossa energia
fez.

em vez de um: somos vários
em vez de vários: somos a vontade.

a vontade é o nosso reino
e seja feita toda aquela em espírito
e carne.

(trancafiamos os fracos)

sobre a escuridão eis nosso quinhão
vilões das ruas proteladas
e de todos estes andarilhos: há uma causa em que repousas

nós somos a última verdade: dita.

eis que silenciamo-nos na paixão
e de servidões estamos fardos: procriamos tanto
que é da lua entre o sol e as nuvens o nosso hálito.

mar algum virá: o sangue dos gentis de gota em gota
e é tua tormenta, rebelde.

mais força a nós nos tornamos
por cada fraco tombado
o insano agita.

(aprisionamos o espírito insano no corpo maldito).
(em um corpo heróico: estará toda a dor).
(e no nosso corpo: a glória).